Tem medo de agulhas? Começa a ficar ansiosa quando se aproxima o dia de fazer um exame que envolva agulhas? Essa fobia tem um nome, a aicmofobia, e pode ser atenuada com a adoção de algumas estratégias que ajudam a lidar com este receio. Margarete Cardoso, CEO da Health UP, empresa que se dedica à consultoria em áreas fundamentais da Saúde e à formação de profissionais desta área, ajuda-nos a perceber melhor o que é a aicmofobia e indica-nos algumas estratégias para superar o medo de agulhas.
A aicmofobia, ou o medo extremo de agulhas, pode ter um impacto significativo no acesso aos cuidados de saúde. E pode manifestar-se de várias formas, como o atraso na deteção e tratamento de doenças, deficiente monitorização de doenças crónicas e fraca adesão a tratamentos ou o desenvolvimento de patologia ansiosa.
Margarete Cardoso explica que “as pessoas com aicmofobia tendem a evitar procedimentos que envolvem agulhas, como colheitas de sangue, administração de vacinas e tratamentos endovenosos”. Situações que, naturalmente, podem resultar na ausência de diagnóstico e na dificuldade do controlo de determinadas patologias, como é exemplo mais frequente, a diabetes.

Não obstante os receios dos utentes, existem algumas estratégias que tanto os clientes como os profissionais de saúde podem adotar para a ajudar a contornar este receio e, assim, potenciar os benefícios dos diagnósticos e tratamentos.
 

Principais desafios enfrentados pelos clientes com aicmofobia.

A CEO da Health UP explica que o atendimento de pessoas que sofrem aicmofobia pode ser emocionalmente desgastante para o profissional de Análises Clínicas e um desafio pessoal muito grande para quem sofre desta fobia. Com frequência, a pessoa fica muitas vezes tensa e pouco cooperante. Por isso, diz, “os profissionais de saúde adquirem conhecimentos complementares à formação técnica para que sejam capazes de criar uma relação de confiança e ajudar as pessoas a lidarem naquele momento com o seu medo”.

“As pessoas com medo de agulhas tendem a apresentar níveis elevados de ansiedade, o que pode levar a comportamentos, como resistência física, tremores, movimentos bruscos, dificultando a realização da colheita de sangue com precisão e segurança”, sustenta.

Além disso, a ansiedade e medo podem atingir um nível de stress tão elevado que pode desencadear reações vasovagais. O que aumenta o risco de quedas e de ferimento. As pessoas com medo de agulhas requerem mais tempo e atenção.

Como lidar com o medo de agulhas?

A realização de procedimentos clínicos que envolvam agulhas é um desafio para clientes e profissionais de saúde. Em casos mais graves, pode mesmo ser necessário requerer o envolvimento de terapeutas especializados em fobias e ansiedade para fornecer suporte adicional.

Esta cooperação é essencial para ajudar a reduzir a ansiedade e o medo dos clientes, sublinha Margarete Cardoso. Com efeito, no entender desta especialista, esta fobia é frequentemente incompreendida. E as abordagens dos profissionais de Análises Clínicas, quando desadequadas, “tendem a aumentar a ansiedade e o pânico inerente ao procedimento”.

“A comunicação e o acolhimento humanizado são fundamentais para proporcionar uma experiência mais positiva para quem tem medo de agulhas”, salienta a CEO da Health UP à SYNLAB Portugal. Por isso, frisa, é fulcral que o cliente opte por um laboratório que lhe garanta um ambiente de confiança e segurança, pois isso por si só irá ajudar a reduzir a ansiedade. Ao mesmo tempo, reforça a cooperação do cliente e permite a transformação de uma experiência potencialmente traumática numa experiência tolerável. Ao conseguir alcançar estes objetivos, Margarete Cardoso assegura que até acaba por passar a existir uma “fidelização do cliente ao laboratório”, pois há um reforço da confiança no procedimento e, sobretudo, na equipa.

Estratégias para o cliente lidar com o medo das agulhas.

É verdade que superar a aicmofobia pode ser um desafio gigante. Mas, também é importante que tenha em conta que existe um conjunto de estratégias e técnicas que pode adotar para reduzir os seus impactos.

Procure informar-se adequadamente sobre o procedimento que vai realizar e, em simultâneo, perceber a importância do mesmo para a sua saúde. “É fulcral reduzir o medo do desconhecido e acabar com ideias erradas sobre o procedimento”, lembra Margarete Cardoso. Por isso, todas as dúvidas devem ser colocadas ao profissional de análises clínicas que vai realizar o procedimento.

Depois, pode levar consigo um jogo ou pode optar por ouvir música para se distrair durante o procedimento. Margarete Cardoso recomenda, por exemplo, o jogo AINAR (Inteligência Artificial para Redução da Ansiedade por Agulhas) disponível no Google Play.

Se realizar o procedimento na companhia de uma pessoa conhecida o deixa mais tranquilo, então deve fazer-se acompanhar por um familiar ou amigo. Do mesmo modo, deve informar o profissional de saúde da sua fobia e, se isso o tranquilizar mais, deve solicitar para que na sala estejam apenas os profissionais estritamente necessários. A comunicação, nestes casos, é um ponto central.

Margarete Cardoso recomenda igualmente a consulta com um terapeuta, como um psicólogo ou um coach neurolinguístico, “uma vez que há técnicas que se podem empregar para trabalhar as fobias”.

Por fim, e não menos importante, deve registar “as suas experiências com cada instituição de saúde e com cada profissional para ver o que resultou melhor e o que fez agravar mais o medo”. A confiança no procedimento, no processo e no profissional de saúde é essencial para minimizar os efeitos da aicmofobia.

Na SYNLAB Portugal, o seu bem-estar é a nossa prioridade.

Na SYNLAB Portugal, acreditamos que o bem-estar dos nossos clientes é fundamental. É por isso que oferecemos um serviço de excelência, com profissionais de saúde altamente qualificados e experientes, dedicados a prestar o melhor atendimento possível.

Os nossos profissionais estão familiarizados com estas preocupações e estamos preparados para oferecer um ambiente acolhedor e compreensivo, onde se sinta confortável durante todo o processo. A nossa equipa está sempre disponível para responder às suas dúvidas e preocupações. E garantimos que a sua experiência na SYNLAB seja positiva e tranquila.