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O que são as Infeções Sexualmente Transmissíveis e como preveni-las
As Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são infeções causadas por diversos microrganismos, incluindo bactérias, vírus e parasitas.
Estas transmitem-se, de uma pessoa, predominantemente devido à prática de relações sexuais desprotegidas, incluindo sexo vaginal, anal ou oral, podendo afetar indivíduos de qualquer idade ou género.
Uma característica marcante das ISTs é a sua capacidade de permanecerem assintomáticas por longos períodos (durante meses ou anos), não originando manifestações clínicas fáceis de identificar. Desta forma, e sendo difícil a deteção precoce da infeção, esta pode progredir de forma discreta e causar, a médio e longo prazo, complicações graves no organismo, incluindo infertilidade, doenças inflamatórias pélvicas e doenças como a hepatite e a SIDA.
Assim, se as infeções sexualmente transmissíveis não forem diagnosticadas nem tratadas adequadamente, vão ser facilmente transmitidas entre parceiros sexuais, perpetuando-se a cadeia de infeção, comprometendo a saúde individual e coletiva.
A identificação dos microrganismos responsáveis pelas infeções sexualmente transmissíveis requer, geralmente, exames médicos específicos, como análises laboratoriais e exames clínicos detalhados. Contudo, a realização de check-ups regulares, onde são pesquisados especificamente microrganismos associados a estas infeções, mesmo na ausência de sintomas aparentes, representam uma boa prática no controlo da infeção.
A prática de sexo seguro, através da utilização do preservativo, de forma correta e consistente, bem como a consciencialização e a educação sobre as ISTs são cruciais para prevenir a sua disseminação e mitigar o impacto que têm para a saúde pública.
Números Globais das ISTs
A cada dia, mais de 1 milhão de infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) são adquiridas em todo o mundo, sendo que a maioria dessas infeções é assintomática, o que dificulta a sua deteção e tratamento precoce.
Em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), estimou que, anualmente, a nível global, surjam aproximadamente 374 milhões de novas infeções sexualmente transmissíveis. Em particular, 1 das 4 ISTs curáveis: clamídia (129 milhões), gonorreia (82 milhões), sífilis (7,1 milhões) e tricomoníase (156 milhões).
Principais ISTs na Europa
Os últimos Relatórios Epidemiológicos Anuais do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), dão nota de um aumento preocupante de algumas infeções sexualmente transmissíveis. Em particular nos casos de sífilis, gonorreia e clamídia.
Os dados disponíveis, que reportam ao ano de 2022, indicam um aumento significativo, em comparação ao ano anterior (2021). Os casos de gonorreia registaram um aumento em 48%, os casos de sífilis aumentaram em 34% e os casos de clamídia em 16%, tendo esta sido a infeção mais reportada. Metade destes casos reportados compreenderam a faixa etária entre os 15 e os 24 anos.
Principais ISTs em Portugal
Portugal, inserido no cenário europeu referido anteriormente, destaca-se por apresentar taxas de incidência superiores à média europeia para a clamídia, com um crescimento de 63% em 2022 face ao ano anterior, e para a gonorreia, com um aumento de 80% em relação a 2021. No caso da sífilis, Portugal manteve-se em linha com os casos registados a nível europeu, com um crescimento de 34% em 2022 face aos dados do anterior período.
Quando a análise é estendida aos últimos cinco anos, os dados são ainda mais preocupantes. De acordo com os relatórios do ECDC, mais que duplica o número de casos notificados de Clamídia (613 casos em 2018 para 1501 em 2022). Já quanto às notificações de casos de Sífilis o crescimento é superior a 500% (255 casos em 2018 para 1534 em 2022); enquanto os casos de gonorreia registaram um aumento de 166% entre 2018 (846 casos) e 2022 (2253).
O aumento do número de casos de ISTs notificados revelam a importância crescente de uma maior consciencialização sobre a transmissão das infeções sexualmente transmissíveis.
Como se manifestam as principais ISTs?
Os sintomas das ISTs podem variar em intensidade e quando se manifestam. Alguns sinais surgem pouco tempo após o contacto sexual, enquanto outros podem demorar meses ou até anos a manifestar-se, dificultando o diagnóstico precoce.
É importante salientar que, em muitos casos, os sintomas podem desaparecer sem ter sido aplicado qualquer tipo de tratamento, contribuindo para uma falsa sensação de cura. No entanto, a infeção permanece no organismo, podendo evoluir e causar complicações graves e ser transmitida a outras pessoas.
Sintomas comuns das ISTs
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Corrimento anormal: Libertação de secreções pela vagina, pénis ou ânus, com alteração de quantidade, cheiro ou cor.
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Ardor ou dor ao urinar: Sensação desconfortável que pode ser intermitente ou persistente.
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Feridas na zona genital: Lesões que podem ser dolorosas ou assintomáticas, geralmente localizadas nos órgãos genitais externos, ânus ou boca.
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Prurido (comichão) ou irritação: Sensação de desconforto na região genital, frequentemente acompanhada de vermelhidão ou edema (inchaço).
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Dor abdominal ou durante o ato sexual: Desconforto que pode indicar, além da infeção, complicações como, por exemplo, a inflamação pélvica nas mulheres.
Além destes sintomas, há infeções de transmissão sexual que causam sintomas em diversos órgãos e sistemas do organismo humano, como o fígado e o sistema imunitário. Reconhecer e agir perante estes sinais é essencial para evitar a progressão da infeção e proteger a saúde sexual. Em caso de contacto com um indivíduo infetado ou caso surjam sinais ou sintomas, tais como os descritos anteriormente, recomenda-se a procura de um aconselhamento médico imediato e a realização de testes de diagnóstico específicos.
Quais as complicações associadas às infeções sexualmente transmissíveis?
Se não forem tratadas, as infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) podem levar ao desenvolvimento das doenças associadas, bem como de complicações graves, com impacto significativo na saúde geral e reprodutiva.
Entre as principais complicações estão:
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Doença inflamatória pélvica (DIP): Uma condição grave que afeta os órgãos reprodutivos femininos, podendo causar dor crónica, infertilidade e aumento do risco de gravidez ectópica.
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Inflamação dos testículos: Conhecida como orquite ou epididimite, pode resultar em dor intensa, febre e, em casos severos, infertilidade.
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Infertilidade: Tanto em homens quanto em mulheres, as ISTs não tratadas podem comprometer a fertilidade devido a danos irreversíveis nos órgãos reprodutivos, como acima referido.
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Cancro: Certas ISTs, como a infeção por vírus do papiloma humano (HPV), estão associadas ao desenvolvimento de tumores do colo do útero, pénis, ânus e orofaringe, entre outros.
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Hepatites: São inflamações do fígado causadas, normalmente, por vírus. Os vírus da hepatite podem ainda levar a doença aguda, mas também a cronicidade dos problemas hepáticos. Em situações de maior gravidade pode surgir cirrose, falência hepática ou desenvolvimento de carcinoma no fígado.
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VIH/SIDA: O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV) é um retrovírus que infeta células-chave do sistema imunitário. Embora não curável, o tratamento com terapia antirretroviral permite reduzir a carga viral e impedir a progressão para estadios mais avançados, em particular a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), que pode levar ao colapso do sistema imunitário e, consequentemente, à morte. Adicionalmente, devido à imunodeficiência provocada por esta doença sexualmente transmissível podem, ainda, surgir infeções secundárias que originam, nomeadamente, pneumonias, neoplasias, como o sarcoma de Kaposi, e linfomas não-Hodgkin.
Complicações das ISTs na gravidez
Nas mulheres grávidas, as infeções de transmissão sexual apresentam riscos adicionais significativos:
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Aborto espontâneo ou parto prematuro: A infeção pode comprometer a gravidez, aumentando o risco de complicações obstétricas.
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Transmissão ao feto: Algumas ISTs podem ser transmitidas durante a gravidez ou no momento do parto, resultando em malformações congénitas, infeções neonatais graves ou até no óbito do recém-nascido.
Estima-se que quase 1 milhão de mulheres grávidas tenham sido infetadas com sífilis em 2016, resultando em mais de 350.000 nascimentos com sequelas, como as referidas anteriormente. A prevenção, a deteção precoce e o tratamento adequado são cruciais para evitar complicações na mãe e no feto.
O que carateriza algumas das ISTs mais comuns?
As infeções de transmissão sexual mais comuns incluem:
Chlamydia trachomatis
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Bactéria que afeta principalmente a uretra e o colo do útero, podendo também afetar a garganta e a zona anal;
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Transmite-se por contacto sexual e, em casos raros, da mãe infetada para o recém-nascido durante o parto vaginal;
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Todos os indivíduos sexualmente ativos podem contrair a doença, particularmente em contexto de contacto sexual não protegido. A transmissão pode ocorrer mesmo sem penetração vaginal ou anal, desde que exista contacto entre os órgãos genitais ou destes com a mucosa oral;
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Mais comum em pessoas com menos de 25 anos, principalmente mulheres;
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Em mais de metade dos casos de infeção, não há sintomas. Quando existem sintomas, os mais frequentes são o corrimento uretral ou vaginal, prurido uretral, dor ou desconforto vaginal, e ardor ao urinar;
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Dor de garganta ou dor/corrimento anal podem ocorrer em caso de infeção extragenital;
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De uma forma geral o tratamento é muito eficaz no combate à infeção. Contudo, se a infeção não for adequadamente tratada, pode levar a complicações graves, nomeadamente nas mulheres, que podem incluir doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, infertilidade e aumento do risco de gravidez ectópica;
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Uma infeção activa a Chlamydia trachomatis, mesmo que assintomática, aumenta o risco de desenvolvimento de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, gonorreia ou a infeção a HIV.
Neisseria gonorrhoeae
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É transmitida por uma pessoa que esteja infetada por contacto sexual (vaginal, oral ou anal);
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Mais comum em pessoas jovens, homossexuais e quem tem múltiplos parceiros sexuais;
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O indivíduo infetado pode não ter sintomas. Contudo, quando os sintomas se manifestam, os mais frequentes na mulher incluem corrimento vaginal aumentado e de cor diferente do habitual, dor e ardor ao urinar e hemorragia entre os períodos menstruais. Os mais frequentes no homem são o corrimento uretral, a dor e ardor ao urinar e a dor nos testículos;
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O tratamento existente é eficaz no combate à infeção, mas se a infeção não for tratada pode causar complicações como a infeção dos testículos, dor abdominal crónica e infertilidade;
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Se a mulher grávida estiver ou for infetada no período gestacional, o bebé pode contrair a infeção durante o parto vaginal, desenvolvendo complicações ao nível ocular, bem como a infeção pode disseminar-se para outros órgãos como a pele e fígado e afetar, ainda, as articulações.
Trichomonas vaginalis
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Infeção causada por um parasita, comummente conhecida como tricomoníase, sendo transmitida sexualmente;
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Cerca de 50% das pessoas infetadas não apresenta sintomas. Quando os sintomas estão presentes na mulher, caracterizam-se por corrimento vaginal (amarelado, espumoso e com cheiro forte), dor nas relações sexuais e ardor ao urinar. No homem, os sintomas caracterizam-se por ardor ao urinar e por corrimento purulento;
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A presença desta infeção favorece a transmissão do HIV;
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As grávidas infetadas podem ter complicações obstétricas, nomeadamente partos prematuros e bebés de baixo peso;
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O tratamento quando efetuado corretamente é eficaz.
Mycoplasma genitalium
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Trata-se de uma bactéria transmitida por contacto sexual, através de sexo vaginal ou anal;
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Nos homens pode causar uretrites persistentes e recorrente (inflamação na uretra) e na mulher pode causar cervicites (inflamação no colo do útero), doença inflamatória pélvica e infertilidade, bem como o parto prematuro e o aborto espontâneo;
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Quando presentes os sintomas típicos no homem incluem dor ao urinar, prurido uretral e corrimento uretral purulento e na mulher incluem corrimento vaginal, prurido vaginal, dor pélvica ligeira a grave, dor abdominal, corrimento vaginal normal, e/ou hemorragia.
Treponema pallidum (Sífilis)
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A infeção por esta bactéria chama-se Sífilis e transmite-se quase sempre por contacto sexual com uma pessoa infetada. A bactéria espelha-se a partir da úlcera (”ferida”) da pessoa infetada, para a pele ou mucosas da área genital, boca ou ânus da pessoa não infetada durante o ato sexual
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Os sintomas variam consoante o estadio da infeção:
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Durante a fase primária da sífilis, podem surgir uma ou mais lesões indolores, geralmente localizadas nos órgãos genitais, boca ou noutras áreas de contacto com a bactéria. Estas lesões cicatrizam no prazo de 3 a 6 semanas, mesmo na ausência de tratamento, contudo a infeção persiste no organismo e evolui para o estadio seguinte.
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Numa fase secundária, surgem lesões na pele, frequentemente, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas também podem surgir noutras áreas do corpo. Podem, ainda, existir sintomas como febre, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, queda de cabelo e sensação de cansaço.
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Na sífilis tardia podem ocorrer complicações ao nível cardíaco, ocular e neurológico;
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Nas fases inicias, a sífilis é simples de tratar, por isso o diagnóstico e o tratamento devem ocorrer o mais brevemente possível;
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As úlceras causadas pela sífilis tornam mais fácil a transmissão e a infeção por HIV.
Como prevenir as ISTs?
Prevenir as infeções sexualmente transmissíveis é fundamental para manter a saúde e evitar complicações. Aqui estão algumas formas eficazes de prevenção:
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Uso de preservativo: O uso correto e consistente de preservativos masculinos ou femininos durante todas as relações sexuais (vaginais, anais ou orais) é uma das formas mais eficazes de prevenção. O preservativo impede a transmissão de muitas ISTs, incluindo HIV, clamídia, gonorreia e sífilis.
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Testes regulares: Realizar testes de ISTs regularmente, especialmente se tiver múltiplos parceiros sexuais ou não usar proteção em todas as relações. A deteção precoce permite um tratamento rápido, reduzindo o risco de complicações.
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Limitação de parceiros sexuais: Reduzir o número de parceiros sexuais pode diminuir o risco de exposição a microrganismos que provocam infeções sexualmente transmissíveis. Ter um único parceiro, que também se submete a exames regulares, pode reduzir a probabilidade de contrair infeções.
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Vacinação: A vacinação é uma forma eficaz de prevenção contra algumas ISTs, como o HPV (Vírus Papilomavírus Humano), que pode causar cancro cervical e outras infecções. A vacina contra a hepatite B também está disponível e é recomendada.
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Evitar o contacto com feridas ou úlceras: Evitar o contacto com áreas do corpo que apresentem feridas, úlceras ou lesões visíveis, especialmente se houver risco de infeção por ISTs como a sífilis ou herpes genital.
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Comunicação aberta com o parceiro: Falar abertamente com o parceiro sobre a saúde sexual, histórico de ISTs e práticas seguras pode ajudar a reduzir o risco de transmissão.
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Tratamento de parceiros sexuais: Se for diagnosticado com uma IST, é importante que todos os parceiros sexuais também se tratem, mesmo que não apresentem sintomas. Isso ajuda a prevenir a reinfeção.
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Evitar a partilha de objetos pessoais: Não partilhar objetos pessoais, como toalhas, lâminas de barbear ou brinquedos sexuais, que possam estar em contacto com fluídos corporais.
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Evitar o consumo de substâncias que comprometam o juízo de valor: O consumo de álcool ou drogas pode afetar a capacidade de tomar decisões acertadas e levar à adoção de comportamentos sexuais de risco, como não usar proteção com preservativo.
Adotar as medidas de prevenção referidas ajuda a proteger a sua saúde e a saúde dos outros. Manter um estilo de vida saudável e procurar apoio de profissionais de saúde em caso de dúvidas ou sintomas também são passos importantes para a prevenção de infeções sexualmente transmissíveis.
Todas as Infeções Sexualmente Transmissíveis são curáveis?
O tratamento das infeções sexualmente transmissíveis está relacionado com o tipo de microrganismos associado à infeção. Contudo, na maioria dos casos, estas infeções podem ser tratadas evitando a sua evolução. De uma forma geral:
Bactérias
Muitas ISTs causadas por bactérias, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem ser tratadas com o uso de antibióticos adequados. O tratamento precoce e a adesão à posologia prescrita é importante para evitar complicações.
Vírus
As ISTs causadas por vírus, como o HIV, herpes genital e papilomavírus humano (HPV), não têm cura definitiva. No entanto, há tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e a reduzir a transmissão. No caso do HIV, o tratamento antirretroviral pode permitir que a pessoa tenha uma vida saudável, controlando a infeção e prevenindo a progressão para SIDA. Já as hepatites víricas têm sido alvo de evolução muito significativa na terapêutica, nomeadamente com fármacos antivirais, além de existirem avanços na investigação de moléculas para o fígado gordo não alcoólico, tratamento do cancro de fígado, e transplante de fígado em alguns casos selecionados.
Parasitas
Infeções como a tricomoníase, causadas por parasitas, geralmente são tratáveis com medicamentos antiparasitários e têm boa taxa de cura.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar os impactos na saúde.
Como pode a SYNLAB ajudar?
A SYNLAB disponibiliza um vasto leque de análises para pesquisa de microrganismos associados às ISTs.
Contudo, e através da disponibilização de três perfis, a SYNLAB agrupou a pesquisa de determinados microrganismos que, tendo em conta o aumento da sua prevalência, têm um maior impacto naquela que é a Saúde Individual e Coletiva.
O Perfil ISTs Mais Comuns que avalia as ISTs mais prevalentes e com maior impacto a longo prazo: clamídia, HIV, gonorreia, sífilis, tricomoníase e micoplasmose genital. As análises são feitas com recursos a uma amostra de exsudado uretral, vaginal, anal ou oral, ou de urina e de sangue.
O Perfil ISTs Hepatites B & C, que, como o nome indica, se destina a rastrear a Hepatite B e Hepatite C. É realizado com recurso à análise de uma amostra de sangue.
E, por fim, o Perfil ISTs Plus que resulta de uma combinação dos dois perfis anteriores e, por isso, representa um exame mais completo e com resultados mais aprofundados. As análises são também feitas com recursos a uma amostra de exsudado uretral, vaginal, anal ou oral, ou de urina e de sangue.
As infeções sexualmente transmissíveis continuam a ser um problema global de saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o Mundo, todos os anos. A sua prevalência é uma preocupação crescente, especialmente devido à disseminação de algumas infeções virais e à resistência crescente aos antibióticos, que pode tornar o tratamento de algumas patologias mais desafiador.
A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para reduzir o impacto das ISTs na saúde pública e nas comunidades. A educação contínua sobre o tema e a promoção da saúde sexual são medidas essenciais para combater a propagação dessas infeções.
Não feche os olhos às ISTs.
Fontes
World Health Organization (2024). Sexually transmitted infections (STIs).
European Centre for Disease Prevention and Control (2023). Sexually transmitted infections.
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Sexually Transmitted Infections (STIs)
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Chlamydia.
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Gonorrhea.
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Trichomoniasis
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Mycoplasma genitalium
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). About Syphilis
U.S. Centers for Disease Control and Prevention (2024). How to Prevent STIs
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